segunda-feira, 6 de julho de 2015

Exercícios físicos podem acelerar recuperação de pacientes na UTI


EXERCÍCIOS FÍSICOS PODEM ACELERAR A RECUPERAÇÃO DE PACIENTES NA UTI - (Matéria do Programa Bem Estar)"Fazer exercícios...
Posted by Fisiotur on Segunda, 6 de julho de 2015

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Cuidado com paciente de UTI em ventilação mecânica pode mudar(*)


Um estudo brasileiro publicado no The New England Journal of Medicine deverá mudar em todo o mundo o tratamento de portadores da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), que causa insuficiência respiratória e requer o uso de ventiladores mecânicos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Após analisar dados de 3.562 participantes de nove diferentes estudos, um grupo de pesquisadores do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor-HC-FMUSP) concluiu que o parâmetro mais importante para proteger o pulmão de pacientes nessas condições e aumentar as taxas de sobrevivência é a chamada pressão motriz ou pressão de distensão pulmonar, que corresponde à variação entre a pressão atingida na inspiração e a observada na expiração.

Pesquisa feita no Incor-USP e publicada no The New England Journal of Medicine aponta como medida pode reduzir a mortalidade de portadores da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (Ilust.:Wikimedia)
“Quanto maior for o valor da pressão motriz, maior é o risco, sendo que o limite aceitável seria por volta de 15 centímetros de água (cmH2O). Antes se acreditava que o mais importante era manter a pressão máxima (atingida ao final da inspiração) abaixo de 30 cmH2O, mas mostramos que isso não é importante”, afirmou Marcelo Amato, supervisor da UTI-Respiratória do InCor e coordenador da pesquisa apoiada pela FAPESP.

A SDRA é caracterizada por uma inflamação no pulmão que favorece o acúmulo de líquidos e resulta em um quadro de insuficiência respiratória. Esse tipo de complicação é comum após casos graves de pneumonia, infecções abdominais e gripes fortes, como a causada pelo vírus H1N1 (gripe suína). Também costuma afetar vítimas de traumatismo, afogamento e incêndio, quando há inalação de grandes quantidades de fumaça.

“O grande problema é que o equipamento de ventilação mecânica machuca ainda mais o pulmão e, assim, tem início um ciclo vicioso no qual o paciente depende cada vez mais do ventilador e a máquina pode agravar cada vez mais o quadro respiratório”, explicou Amato.

De acordo com o pesquisador, o dano está relacionado principalmente a dois fatores: a alta concentração de oxigênio inalada (necessária para manter o paciente vivo) e o excesso de energia e pressão com que o ar é jogado dentro do pulmão pelo equipamento.

“Sabemos hoje que foi essa a causa da morte do presidente Tancredo Neves, por exemplo. Ele foi operado para retirar um tumor do intestino, acabou desenvolvendo sepse abdominal e, depois, a SDRA. Acabou morrendo de insuficiência respiratória porque o tratamento padrão na época era agressivo ao pulmão”, contou Amato.

Mudança de paradigma

O uso de princípios da fisiologia pulmonar para desenvolver estratégias protetoras de ventilação mecânica é uma linha de pesquisa da UTI-Respiratória do InCor que vem sendo desenvolvida desde o final dos anos 1980.

Em um estudo publicado em 1998, também no The New England Journal of Medicine, o grupo demonstrou que era possível reduzir a mortalidade entre portadores de SDRA de 70% para 40% adotando uma estratégia personalizada de ventilação.

De acordo com o estudo, muitas vidas seriam salvas caso fosses ajustados de acordo com o perfil de cada paciente, parâmetros como volume corrente (quantidade de ar que entra em cada respiração), pressão mínima e pressão máxima do ventilador.

Segundo Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, professor de Pneumologia da FMUSP e coautor dos estudos, esse protocolo de tratamento mudou a ventilação mecânica no Brasil e no mundo.

“Até então, nenhuma medida havia proporcionado uma redução tão drástica de mortalidade na área de medicina intensiva e isso levantou a suspeita de que os dados não estivessem corretos. Uma série de estudos foi então realizada para confirmar os achados”, contou Amato.

Dados de nove desses estudos subsequentes, de países como Estados Unidos, Canadá e França, foram selecionados para integrar a análise coordenada por Amato.

“Entramos em contato com cada um dos pesquisadores principais e levantamos todo o banco de dados de cada um dos estudos. Dessa forma, tivemos acesso às informações completas de todos os 3.562 pacientes”, contou o pesquisador.

Por um método estatístico conhecido como análise de mediação, o grupo investigou entre as diversas variáveis que poderiam estar implicadas na mortalidade de pacientes com SDRA – entre elas pressão máxima, pressão mínima, pressão média, volume corrente e frequência respiratória – qual estaria mais próxima de ser um agente causal de morte.

“Alguns estudos experimentais realizados no Laboratório de Investigação Médica – Pneumologia Experimental, da Faculdade de Medicina da USP, sugeriam que a pressão motriz seria o mediador. Esses estudos nos ajudaram a formular a hipótese”, contou Amato.

Na avaliação do pesquisador, a descoberta deve ter grande implicação prática no cuidado de pacientes com SDRA e “deve evitar muitas decisões erradas à beira de um leito de UTI”.

“Muitas vezes o médico observa que a pressão máxima está passando do limite clássico de 30cmH20 e acha que precisa tomar uma atitude com urgência, quando na verdade a pressão motriz está em valores razoáveis e ele não precisaria fazer nada. Ou, ainda é mais comum, o médico fica tranquilo porque a pressão máxima está abaixo de 30 cmH20 e não toma nenhuma atitude mesmo que a pressão motriz esteja alta, o que é perigosíssimo”, comentou Amato.
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Post de Ítalo Leite no site Sala de Enfermagem. Retirado em 25/05/2015.

O artigo Driving Pressure and Survival in the Acute Respiratory Distress Syndrome (doi: 10.1056/NEJMsa1410639), pode ser lido por assinantes da revista clicando aqui.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Fisioterapia respiratória ajuda o bebê a respirar melhor(*)

(Por Daniele Zebini)


A alternativa facilita a eliminação da secreção causada pelas doenças de inverno.

Se você tem um filho com menos de três anos, provavelmente já enfrentou dificuldades para eliminar a secreção que se forma com as doenças respiratórias, tão comuns nesta época do ano. Em muitos casos, apenas a limpeza com soro fisiológico e inalação já resolvem. Mas há quadros em que a secreção se acumula e acaba obstruindo as vias aéreas e, consequentemente, dificultando a respiração das crianças. 

Para estes casos, a fisioterapia respiratória pode ser uma grande aliada. Nunca ouviu falar? Não se culpe. A maioria dos pais desconhece este segmento milagroso da fisioterapia. “Quando indico a técnica no consultório, a grande maioria dos pais nunca ouviu falar. Mas, depois que conhecem o trabalho destes profissionais, aprovam em 100% dos casos”, afirma Marcelo Reibscheid, pediatra da UTI Neonatal do Hospital São Luiz.

A indicação depende muito da linha do pediatra, mas de forma geral, a fisioterapia respiratória é recomendada para os quadros em que o bebê ou a criança apresente algum tipo de desconforto respiratório, normalmente causado por infecções como bronquiolites e pneumonias, ou mesmo uma gripe mais forte, que ocasiona um acúmulo de secreção que a criança normalmente não consegue eliminar sozinha. 

“Por meio de exercícios respiratórios e manobras de desobstrução brônquicas o fisioterapeuta facilita a entrada do ar, melhora a oxigenação e a eliminação das secreções. São exercícios realizados pelas mãos do especialista ou por meio de aparelhos vibratórios que auxiliam na drenagem das secreções e sua posterior eliminação”, explica Juliana Martins Pardal, especialista em Fisioterapia Pediátrica pelo Instituto da Criança HC/FMUSP.

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(*)Matéria publicada no site da Revista Crescer em 22/07/2014, e reproduzida nesta página em 12/05/2015.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Estratégias Protetoras em Ventilação Mecânica

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

As 5 fases do processo de perda ou luto

(Thaís Petroff)

Todas as pessoas que sofrem algum tipo de perda ou que têm a possibilidade de sofrer (morte de ente querido, diagnóstico de doença, falência, traição, punição criminal, etc.) passam por um processo de luto para poder elaborar e lidar com essa situação.

A falecida psiquiatra suíça, Elisabeth Kubler-Ross, pesquisou e trabalhou com esse tema e descreveu cinco fases desse processo de luto. Dentro da abordagem da Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), é possível perceber que existem pensamentos e comportamentos comuns às pessoas que se encontram vivenciando cada uma dessas fases. Essa descrição pode facilitar a compreensão e a percepção sobre o que ocorre com pessoas que enfrentam alguma forma de perda ou luto.


1a. fase: negação.

Nessa fase a pessoa nega a existência do problema ou situação. Pode não acreditar na informação que está recebendo, tentar esquecê-la, não pensar nela ou ainda buscar provas ou argumentos de que ela não é a realidade.

Pensamentos

•“Isso não é verdade!”
• “Vai passar.”
• “Sempre dou um jeito em tudo, vou resolver isso também.”
• Buscar uma segunda opinião ou outras explicações para a questão.

Comportamentos

• Continuar se comportando como antes (ignorando a situação).
• Não aderir ao tratamento (no caso de doença) ou não falar sobre o assunto (no caso de morte, desemprego ou traição).


2a. fase: raiva

Nessa fase a pessoa expressa raiva por aquilo que ocorre. É comum o aparecimento de emoções como revolta, inveja e ressentimento. Geralmente essas emoções são projetadas no ambiente externo; percebendo o mundo, os outros, Deus, etc. como causadores de seu sofrimento. A pessoa sente-se inconformada e vê situação como uma injustiça.

Pensamentos

•“Por que e?”
• “Isso não é justo!”
• “Por que fizeram isso comigo?”

Comportamentos

• Perde a calma quando fala sobre o assunto.
• Recusa-se a ouvir conselhos.
• Evita falar sobre o assunto.


3a. fase: negociação / barganha

Nessa fase busca-se fazer algum tipo de acordo de maneira que as coisas possam voltar a ser como antes. Essa negociação geralmente acontece dentro do próprio indivíduo ou às vezes voltada para à religiosidade. Promessas, pactos e outros similares são muito comuns e muitas vezes ocorrem em segredo.

Pensamentos

• “Vou acordar cedo todos os dias, tratar bem as pessoas, parar de beber, procurar um emprego e tudo ficará bem.”
• “Vou pensar mais positivamente e tudo se resolverá.”
• “Deus, deixe-me ficar bem de saúde, só até meu filho crescer.” (pessoa ao saber que está doente)

Comportamentos

• Rezar e fazer um acordo com Deus.
• Buscar agradar (no caso de uma traição).
• Se alimentar com produtos lights e diets para compensar os outros alimentos. 


4a. fase: depressão

Nessa fase ocorre um sofrimento profundo. Tristeza, desolamento, culpa, desesperança e medo são emoções bastante comuns. É um momento e que acontece uma grande introspecção e necessidade de isolamento.

Pensamentos

•“Não tenho capacidade para lidar com isso.”
• “Nunca mais as coisas ficarão bem.”
• “Eu me odeio.”

Comportamentos

• Chorar
• Afastar-se das pessoas.
• Comportar-se de maneira autodestrutiva.


5a. fase: aceitação

Nessa fase percebe-se e vivencia-se uma aceitação do rumo das coisas. As emoções não estão mais tão à flor da pele e a pessoa se prontifica a enfrentar a situação com consciência das suas possibilidades e limitações.

Pensamentos

•“Não é o fim do mundo.”
• “Posso superar isto.”
• “Posso aprender com isto e melhorar.”

Comportamentos

• Buscar ajuda para resolver a situação.
• Conversar com outros sobre o assunto.
• Planejar estratégias para lidar com a questão.


As pessoas não passam por essas fases de maneira linear, ou seja, elas podem superar uma fase, mas depois retornar a ela (ir e vir), estacionar em uma delas, sem ter avanços por longo período ou ainda suplantar todas as fases rapidamente até a aceitação. Não há regra. Tudo depende do histórico de experiências da pessoa e crenças que ela tem sobre si mesma e sobre a situação em questão.

Tem pessoas que podem passar meses ou anos num vai e vem e não chegar a aceitação nunca. Tem pessoas que em poucas horas ou dias fazem todo o processo, isso varia também em função da perda sofrida pela pessoa.

O terapeuta de TCC trabalha desafiando os pensamentos automáticos negativos (PANs), fornecendo suporte emocional e planejando conjuntamente com a pessoa comportamentos alternativos mais saudáveis e produtivos.



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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Cama de Banho para pacientes acamados

Dar banho a uma pessoa acamada é uma tarefa muito importante: além dos cuidados higiênicos essenciais, proporciona uma sensação de bem-estar e relaxamento, e permite ao cuidador avaliar o estado da pele da pessoa, aplicar um creme hidratante e ministrar pequenas massagens que ativam a circulação. É ainda um momento propício para a conversa e o convívio.

Encontrei na web um vídeo sobre um dispositivo interessante chamado "cama de banho". Apesar de não ter maiores informações sobre preço ou sobre a empresa que o disponibiliza, achei importante postar aqui para conhecimento. Caso algum cuidador se interesse pela ideia, sugiro que pesquise direitinho sobre o produto e sobre as indicações, ok?

Abçs! :)

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Fontes: 




sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Fisioterapia Uroginecológica


Dra Mônica Lopes atua na área da fisioterapia uroginecológica, coloproctológica e obstétrica, tratando e prevenindo as alterações da musculatura perineal . Para as mulheres, a fisioterapia é de suma importância na prevenção dos prolapsos (queda de órgãos), da incontinência urinária e fecal, e até em algumas disfunções sexuais , além de possuir papel relevante no pré e pós parto e em determinadas cirurgias ginecológicas. Para os homens, trata das alterações miccionais advindas principalmente das cirurgias prostáticas.

Abaixo, saiba um pouco mais sobre o períneo (ou assoalho pélvico) e suas alterações:

O que é Períneo ou assoalho pélvico?

A palavra períneo (músculos do assoalho pélvico) advém do grego e significa “o espaço entre o ânus e o escroto”. Apesar de ser uma palavra masculina, muitos homens acreditam que só as mulheres possuem períneo, devido à sua correlação com o parto, porém essa musculatura possui importante funções para ambos os sexos, tanto no apoio da vísceras, na continência urinária e fecal, e também na função sexual. Suas alterações incluem a hipotonia (flacidez), as alterações em sua inervação e a hipertonia (rigidez). A fisioterapia objetiva normalizar o tônus desses músculos para devolver, prevenir ou aprimorar a função envolvida com sua alteração, seja ela, miccional, fecal, estrutural ou sexual.

Incontinência Urinária:

A Sociedade Internacional de Continência define IU como qualquer perda involuntária de urina. Ambos os sexos podem sofrer com a incontinência urinária, sendo sua maior prevalência em mulheres.

Atribui-se essa prevalência ao fato de a mulher apresentar, além da uretra, duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal, o que lhes confere maior fragilidade em relação ao assoalho pélvico masculino.

Dentre as causas estão:

• Gravidez e parto;
• Obesidade;
• Doenças que comprimem a bexiga;
• Tosse crônica;
• Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;
• Tumores malignos como câncer de próstata no homem;
• Tumores benignos como aumento da próstata no homem;
• Quadros pulmonares obstrutivos que geram aumento da pressão intra-abdominal;
• Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade de urinar;
• Procedimentos cirúrgicos ou radioterapia que lesem os nervos do esfíncter masculino.

Incontinência Fecal:

Incontinência fecal é um distúrbio que compromete muito a qualidade de vida de inúmeros homens e mulheres e é definida como a incapacidade de controlar a eliminação das fezes.

As causas da IF são:

• Cirurgias no períneo;
• Traumas;
• Cirurgias para tratamento de câncer;
• AVC;
• Esclerose múltipla;
• Diabetes;
• Envelhecimento.

Prolapso (queda de bexiga, útero ou reto):

Não é tão difícil já ter ouvido alguma mulher se queixando de “bexiga caída”, uma expressão popular do prolapso.

O prolapso é definido como queda ou deslocamento de um órgão de seu lugar normal, em extensão variável, por insuficiência de seus meios de fixação. Na região pélvica pode ocorrer prolapso da bexiga (cistocele), do útero (histerocele) e do reto (retocele). Sua prevalência é variável, podendo chegar a 40%.²

Vários são os fatores de risco dos prolapsos, como:

• Pariedade: A chance do aparecimento de algum grau de prolapso aumenta com mais de um parto vaginal.

• Idade: Com aumento da idade ocorrem alterações do colágeno que podem levar a deficiência na sustentação dos órgãos pélvicos.

• Menopausa e pós-menopausa (devido a deficiência estrogênica).

• Fraqueza dos músculos perineais.

Os músculos perineais auxiliados pelos ligamentos são responsáveis pela sustentação dos órgãos pélvicos.

Disfunções Sexuais Femininas:

O prazer feminino ainda possui muitos mistérios. Enquanto o homem conta com tratamentos eficazes para a disfunção erétil, a mulher sonha com a pílula do prazer.

Segundo o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro (EVSB), realizado por Abdo et al.(2004) , no qual foram entrevistadas 3148 mulheres 50,9% referiram alguma disfunção sexual que culmina, muitas vezes, na dificuldade em atingir o orgasmo ou na própria ausência dele.

A maioria das disfunções sexuais é secundária a conflitos psicossociais. Entretanto, fatores orgânicos são muitas vezes subjugados e, portanto, muitas destas pacientes provavelmente perderiam um grande aliado na terapêutica adequada.

As causas orgânicas normalmente se traduzem por afecções ginecológicas, redução sintomática das taxas hormonais e o inadequado comportamento da musculatura perineal. Além disso, em muitos casos as alterações psicossociais e orgânicas poderão estar associadas.

O conceito de fisioterapia uroginecológica se traduz pelo reconhecimento das disfunções relacionadas a estes músculos perineais ou do assoalho pélvico, seguida do tratamento através de exercícios de fortalecimento e coordenação com auxílio de equipamentos tais como biofeedback, eletroestimulador, cones e até mesmo “ben-wa” (utilizadas no pompoarismo).

O tratamento fisioterapêutico proporcionará a estas mulheres uma conscientização da musculatura envolvida na atividade sexual, proporcionando com isso uma intensificação do prazer, facilitando a obtenção do seu orgasmo e, por conseguinte, gerando enorme satisfação ao seu parceiro, além de auxiliá-la na prevenção dos indesejáveis sintomas de incontinência urinária e fecal.

Alterações Miccionais no HOMEM:

O homem, diferentemente da mulher, possui menos causas para desenvolver incontinência urinária. Quando isso ocorre, geralmente está associado a alterações na próstata, como seu aumento ou, em alguns casos, no aparecimento de tumor.

Outras causas para os distúrbios miccionais masculinos são as bexigas hiperativas idiopáticas (bexiga que se contrai na fase que deveria estar relaxada), algumas doenças neurológicas (como Parkinson, Diabetes, esclerose múltipla…) e traumatismos como nas lesões medulares.

As indicações para tratamento fisioterapêutico são para aqueles que possuem incontinência urinária pós-prostatectomia (retirada da próstata). A prevalência de incontinência urinária pós-prostatectomia varia de 6 a 69%, dependendo do método utilizado para medir a incontinência e a habilidade do cirurgião.

O tratamento é indolor e possui altas taxas de sucesso!


INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA

• Incontinência Urinária De Esforço
• Incontinência Mista
• Urgência Miccional
• Incontinência De Urgência
• Iu Masculina (Pós-Prostatectomia Ou RTU)
• Preparação Da Mulher Para O Parto
• Incontinência Do Pós- Parto
• Disfunção Sexual Feminina (DSF)
• Pré E Pós-Operatórios De Cirurgias Ginecológicas
• Incontinência Fecal

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Texto retirado da página da Clinica Salutaire em 21/11/2014.

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