Durante a minha pouca, porém intensa, experiência trabalhando no CTI, muitas vezes me vi diante de fatos que reforçaram a minha crença em que todos passamos por essa vida para aprendermos e para ensinarmos alguma coisa.
Por que aquelas crianças que ainda nem tiveram a oportunidade de aproveitar o lado bonito da vida estavam ali, lutando contra doenças que nenhuma delas deveria conhecer tão cedo? Qual a missão que esses pequenos carregavam com tanta responsabilidade antes mesmo de terem consciência de tudo aquilo?
Aí observava familiares e amigos dedicados, atentos, abrindo mão da rotina diária para se dedicarem ao que realmente parecia importar… Pais defendendo e cuidando dos seus filhos com toda a dedicação, amando-os a cada minuto e comemorando cada vitória por “menor” que ela fosse.
Muitas vezes me perguntei por que nós, que ainda não tínhamos nos deparado com obstáculos tão penosos, não conseguíamos enxergar tesouros tão valiosos que estavam diante dos nossos olhos.
A vida é um milagre desde a sua mais remota formação. Quem estuda embriologia normalmente se admira com a precisão e a complexidade de todo aquele processo. Como pode dar certo? É muita perfeição. E depois? Para que estejamos vivos hoje, outras mil reações em cadeia ocorrem a cada segundo, harmonicamente.
Sim, acho que a vida é um milagre. Algo tão bem projetado que só pode ter sido feito com muito amor.
Segue abaixo o vídeo que me fez ter vontade de escrever esse post hoje. Foi enviado ao Twitter por @rosana.
Abçs a todos!
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