segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Para refletirmos…

 

chico_anysio(2)

RT @MalgadiPaula Para refletir: "Fiz muitas coisas erradas na minha vida, mas só me arrependo de uma - ter fumado." (Chico Anysio)

Post enviado por Malga Di Paula, esposa do humorista, em seu Twitter oficial.

 

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Chico encontra-se atualmente no CTI, sedado, respirando com a ajuda de aparelhos e, como agravante, é portador de DPOC (enfisematoso). Várias vezes no CTI, ouvi de pacientes ex-tabagistas palavras parecidas com as dele. É cruel esse sentimento.

Por isso, com carinho, peço aos meus amigos fumantes que dêem uma chance a si mesmos em 2011. Falo não apenas como profissional de saúde, mas também em nome daqueles que experimentaram as consequências tardias desse hábito e que, se pudessem, estariam aqui pessoalmente para pedirem o mesmo.

Abçs!

domingo, 21 de novembro de 2010

Generosidade

 

Comercial da AFANOC, associação que apoia amigos e familiares de crianças com câncer na Espanha, que recebeu o prêmio de publicidade em Cannes.

Vale a pena conferir!

 

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Grupo Santa Casa de Belo Horizonte abre inscrições para pós-graduação.

  

O Programa de Pós-Graduação Nível de Especialização mantido pelo Grupo Santa Casa de Belo Horizonte por meio do Instituto de Ensino e Pesquisa oferece 11 cursos em 3 áreas do conhecimento, todas com foco na saúde.

Inscrições:

Até 30/06 (mestrado)

Até 06/08/2010 (especialização)

Matricula: De 09 a 13/08/2010 (Informações)

Início das aulas: A partir de 23/08/2010

Informações adicionais pelo telefone (31) 3238-8974 ou 3238.8980, com Ruth Paulo ou Simone ou pelo e-mail: pos@santacasabh.org.br

Veja informações sobre os cursos disponíveis e faça sua inscrição clicando em uma das opções abaixo.

  
Especialização - Direito e gestão em saúde
Especialização - Unidade de terapia intensiva adulto para enfermeiros
Especialização - Auditoria, regulação e gestão em saúde
Especialização - Farmacologia clínica
Especialização - Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto
Especialização - Gestão de Pessoas em Saúde
Especialização - Gestão e assistência de Enfermagem em Neonatologia
Especialização - Pedagogia hospitalar
Especialização - Gestão de Pesquisa Clínica
Especialização - Psicologia Hospitalar

 

Pós SC

Technorati Marcas: ,,

Fonte: http://www.santacasabh.org.br/topo/noticias.asp?id=671

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Uso de irrigação nasal com solução salina

 

Autora: Dra. Laurie Barclay

Publicado em 11/30/2009

Um artigo de revisão, publicado no American Family Physician oferece orientações sobre o uso, no ambiente da prática de família, da irrigação nasal com solução salina como uma terapia adicional para condições do trato respiratório superior.

“Condições do trato respiratório superior, como a rinossinusite crônica e aguda, infecções virais do trato respiratório superior (IVTRS) e rinite alérgica, são transtornos comuns que afetam negativamente a qualidade de vida dos pacientes”, escreve David Rabago, médico, e Aleksandra Zgierska, médica, PhD, da University of Wisconsin School of Medicine and Public Health, em Madison.

“A irrigação nasal com solução salina é uma terapia adicional para condições respiratórias, provavelmente originada da tradição médica ayurvédica. Seu uso, incluindo as indicações, soluções, e dispositivos de administração, foram primeiramente descritos na literatura médica no início do século 20”.

A irrigação com solução salina banha a cavidade nasal com soro fisiológico líquido ou em spray ao instilá-lo em uma narina, permitindo a drenagem da outra. Técnicas utilizando dispositivos de administração disponíveis nas farmácias incluem a baixa pressão positiva fornecida por um spray ou garrafa de esguicho, ou pressão baseada na gravidade utilizando um pote Neti ou outra vasilha com um bico nasal.

Normalmente, as soluções salinas utilizadas são a de 0,9% a 3%, mas a salinidade ótima, o pH e a temperatura são desconhecidos, e podem variar de acordo com a preferência do paciente.

A irrigação nasal com soro fisiológico líquido pode ser útil para controlar os sintomas da rinossinusite crônica que persistem por 12 semanas ou mais, e essa é a indicação mais comum desse procedimento.

Em um estudo incluído na revisão Cochrane, o uso diário de soro fisiológico líquido a 2%, mas não em spray, além do tratamento de rotina foi associado a uma redução de 64% na gravidade global dos sintomas, em comparação ao tratamento de rotina somente. Esses pacientes também apresentaram melhorias significativas na qualidade de vida específica para a doença em 6 e 18 meses.

Para o manejo dos sintomas associados à rinite alérgica leve a moderada e às infecções agudas do trato respiratório superior, evidências apoiando o uso da irrigação nasal com solução salina líquida ou em spray são menos conclusivas.

Uma variedade de outras condições, como rinite da gravidez e rinossinusite aguda, pode responder à irrigação nasal com solução salina, de acordo com as diretrizes de consenso que recomendam o seu uso nessas condições.

“O mecanismo exato da ação da irrigação nasal com solução salina é desconhecido”, escrevem os Drs. Rabago e Zgierska. “Uma possibilidade é que a quebra da função protetora da mucosa exerce um papel nas condições respiratórias superiores. A irrigação nasal com solução salina pode melhorar a função da mucosa nasal através de vários efeitos fisiológicos, incluindo a limpeza direta; remoção de mediadores inflamatórios e melhora da função mucociliar, como sugerido pelo aumento da frequência de batimento ciliar”.

Modificações das técnicas e ajustes na salinidade podem ajudar a evitar efeitos adversos menores da irrigação nasal com solução salina, como uma sensação de desconforto e nervosismo na primeira vez que o método é utilizado. O soro fisiológico, líquido ou em spray, é associado a efeitos adversos semelhantes.

Nos pacientes que usam a irrigação nasal com solução salina, menos de 10% reportaram efeitos adversos. Esses podem incluir uma sensação auto-limitada de plenitude auricular, ardor da mucosa nasal e, raramente, epistaxe. Nenhum evento adverso grave foi reportado.

Contra-indicações da irrigação nasal com solução salina incluem trauma facial incompletamente curado, visto que o soro fisiológico pode potencialmente vazar para outros planos ou espaços teciduais; e condições associadas a um aumento do risco de aspiração, como tremor de intenção significativo ou outros problemas neurológicos ou musculoesqueléticos.


Recomendações clínicas

As principais recomendações clínicas para a prática, e seu respectivo nível de evidência, são as seguintes:

  • Para os sintomas de rinossinusite crônica, a irrigação nasal é uma terapia adicional efetiva (nível de evidência A).
  • Evidências limitadas sugerem que a irrigação nasal pode ser um tratamento adjunto efetivo dos sintomas de rinite alérgica ou irritativa, dos sintomas de infecções virais do trato respiratório superior, e do tratamento pós-operatório da cirurgia endoscópica dos seios (nível de evidência B).
  • Outras condições para as quais a irrigação nasal foi recomendada são: rinite da gravidez leve a moderada, rinossinusite aguda, sarcoidose sinonasal, e granulomatose de Wegener (nível de evidência C).

“Os pacientes com indicações apropriadas devem ser considerados para um ensaio de irrigação nasal com solução salina”, concluem os Drs. Rabago e Zgierska. “As técnicas de irrigação nasal com solução salina são facilmente ensinadas em ambientes de tratamento primário. Os pacientes identificaram métodos de educação efetivos (por exemplo: prática observada, apostilas para os pacientes) como a chave para uma iniciação e manutenção bem sucedidas”.


Os autores da revisão não declararam quaisquer relações financeiras relevantes.

Am Fam Physician. 2009;80:1117-1119.

Informação sobre a autora: Dra. Laurie Barclay, revisora e escritora freelance da MedscapeCME.

Fonte:

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Compromisso do Intensivista – Um Tributo

        

Nós, intensivistas, comprometemo-nos a exercer a nossa profissão baseada nos preceitos do códigos de ética.

SC-029-0220 - Intensive Care Unit

Devemos ser profissionais qualificados para atendermos os pacientes graves em qualquer circunstância e idade.

SC-007-0196 - Concerned emergency room doctor

Temos um compromisso  em desenvolver, com o amparo da tecnologia, o melhor de nós.

TD001824 - Patient in Intensive Care Unit

Nenhum paciente em condições críticas deixará de ter o nosso socorro.

IH086439 - Doctor Treating Very Ill Child

Reconhecemos que o intensivismo é, antes de tudo, a presença, a dedicação e a vontade de superar a morte.

FT0137266 - US - TWINS - PICU - MARIA TERESA

Sabemos que o intensivismo é antes de tudo a vontade de trazer a vida.

GF004690 - Premature Baby in Hospital

A cada caminho que traçarmos nas UTIS, não esqueceremos os preceitos que norteiam a dignidade humana, ou seja, o amor ao próximo, o respeito à pessoa e às suas vontades.

FT0052134 - EL SALVADOR - DENGUE

Somos intensivistas porque entendemos que somos capazes de estarmos atuando nos momentos de maior angústia e sofrimento humano.

UT0055573 - MOTHER OF BOMB BLAST VICTIM WEEPS BY HER BABY

Nossas conquistas ultrapassam o físico, transcendem a glória das vitórias.

IH086439 - Doctor Treating Very Ill Child

Sempre estaremos, no acolher dos braços, com o paciente e sua família.

FT0053896 - ITALY - BIRTH - OCTUPLETS

Em nosso ato, fazemos da especialidade intensiva o encanto sonhar.

CB100216 - Smiling Physician

Nas UTIs as luzes não se apagam.

EF002160 - Physician With a Premature Newborn

Nas UTIs não há desamparo, todos num momento e em um só tempo definimos a esperança .

SC-029-0198 - Neonatal ICU

Mas, mesmo na despedida, estenderemos a mão amiga, cumpriremos nosso dever para jamais abandonarmos a quem agoniza.

SC-029-0225 - Neonatal Intensive Care Unit

Nossa honra baseia-se no juramento, na conduta e compromisso em ser para sempre o verdadeiro intensivista.

SC-003-0573 - Group of Doctors

 

 

"Compromisso do Intensivista" - Dedicado a todos profissionais envolvidos com o paciente crítico.

(Ferrari D.)

     

Fonte:

[HTML] – Portal da Medicina Intensivista

Abreviaturas Comuns na UTI


AIT - Ataque Isquêmico Transitório

AVCH - Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico

AVCI - Acidente Vascular Cerebral Isquêmico

BAVT - Bloqueio Átrio Ventricular Total

BCP - BroncoPneumonia

BIA - Balão Intra Aórtico

CAPD - Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua

CC - Centro Cirúrgico

CCA - Centro Cirúrgico Ambulatorial

CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

CEC - Circulação Extra Corpórea

CIVD - Coagulação Intravascular Disseminada

CPAP - Pressão Positiva Contínua nas vias aéreas

DA - Descendente Anterior

DB - Descompressão Brusca

DC - Débito Cardíaco

DM - Diabetes Mélitus

DPI - Diálise Peritoneal Intermitente

DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

EAP - Edema Agudo de Pulmão

ECG - EletroCardioGrama

EEG - EletroEncefalograma

EH - Encefalopatia Hepática

FA - Fibrilação Atrial

FAF - Ferimento por Arma de Fogo

FC - Frequência Cardíaca

Fio2 - Fração Inspirada de O2

FR - Frequência Respiratória

FV - Fibrilação Ventricular

HA - Hipertensão Arterial

HD - Hipótese Diagnóstica

HDA - Hemorragia Digestiva Alta

HDB - Hemorragia Digestiva Baixa

HMA - História da Moléstia Atual

HSA - Hemorragia Sub Aracnóidea

IAM - Infarto Aguado do Miocárdio

IC - Índice Cardíaco

ICC - Insuf. Cardíaca Congestiva

ICO - Insuf. Coronariana

IM - IntraMuscular

IOMS - Insuf. Orgânica de Múltiplos Sistemas

IOT - Intubação OroTraqueal

IRA - Insuf. Renal Aguda

IRC - Insuf. Renal Crônica

IrpA - Insuf. Respiratória Aguda

IS - Índice Sistólico

IV - IntraVenoso

LPA - Lesão Pulmonar Aguda

MP - MarcaPasso

MRCP - Manobra de Ressuscitação Cárdio Pulmonar

MV - Murmúrio Vesicular

O2d - Oxigênio disponível

OAA - Obstrução Arterial Aguda

OAP - Obstrução Arterial Periférica

PAM - Pressão Arterial Média

PAP - Pressão da Artéria Pulmonar

PCP - Percussão Claro Pulmonar

PCR - Parada Cárdio Respiratória

PEEP - Pressão Final Expiratória Positiva

PFC - Plasma Fresco Congelado

PIC - Pressão Intra Craniana

PIM - Pós Infarto do Miocárdio

POAP - Pressão de Oclusão da Artéria Pulmonar

POI - Pós Operatório Imediato

POT - Pós Operatório Tardio

PSV - Ventilação com Pressão de Suporte

PVC - Pressão Venosa Central

QD - Queixa e Duração

RHA - Ruído Hidro Aéreo

RM - Revascularização do Miocárdio

RVP - Resistência Vascular Pulmonar

RVS - Resistência Vascular Sistêmica

SaO2 - Saturação de Hb arterial

SARA - Síndrome de Angústia Respiratória Aguda

SC - SubCutâneo

SIMV - Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada

SNE - Sonda NasoEnteral

SNG - Sonda NasoGástrica

SvO2 - Saturação da Hb da mistura a.pulmonar

TC - Tomografia de Crânio

TCE - Traumatismo Crânio Encefálico

TP - Tempo de Protrombina

TSV - Taquicardia Supra Ventricular

TTPA - Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado

TV - Taquicardia Ventricular

TVP - Trombose Venosa Profunda

VCV - Ventilação Contolada a Volume

VM - Volume Minuto

VO2 - Consumo de O2


_________________________________
Fonte: [HTML] Portal de Medicina Intensiva.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Parâmetros e valores de referência

Dependendo da literatura consultada, pode haver alguma variação. 

 

DADOS VITAIS

  • FC: 60 – 100 b.p.m.
  • FR: 12 – 20 i.p.m.
  • Temperatura: 36,5 oC
  • PA: 120/80 mmHg

 

     Classificação da hipertensão em adultos maiores de 18 anos:

PAD (mm/Hg)  PAS (mm/Hg)    Classificação

< 85                   < 130            Normal

85-89                  130-139        Normal Limítrofe

90-99                  140-159        Hipertensão Leve (estágio 1)

100-109              160-179        Hipertensão Moderada (estágio 2)> 110                 > 180           Hipertensão Grave (estágio 3)

< 90                    > 140           Hipertensão Sistólica Isolada

 

  • PIC: < 10mmHg
  • PIC crítica: > 25mmHg
  • PVC (Pressão Venosa Central): 3 – 15 cmH2O

 

GASOMETRIA ARTERIAL

  • pH: 7,35 – 7,45
  • PaCO2: 35 – 45 mmHg (4,7 a 6 kPa)
  • PaO2: 80 – 100 mmHg (10,7 a 13,3 kPa) => (102 – idade/3)
  • HCO3-: 22 – 26 mmol/L
  • BE: –2 a +2

 

  • SatO2 (arterial): 96-100%
  • PEEP fisiológica: 5
  • VMO (Vol. Mín. Oclusão do cuff): 20 – 25 mmHg

 

  • Oxigenoterapia: (FiO2 em %)
    • Ar ambiente: 21%
    • 1L = 24%
    • 2L = 28%
    • 3L = 32%
    • 4L = 36%
    • 5L = 40%
    • 6L = 44%

Em DPOCs:

 

SatO2: 90 a 93%

PaO2: 60 – 70 mmHg

O2: máx 2 a 3 L/min

 

HEMOGRAMA

                                  Mulheres                         Homens

  • Hemácias:        3,9 a 5,3                          4,5 a 5,9 x10^6/µl**
  • Hemoglobina     12 a 15,5                        14 a 18 g/dL
  • Hematócrito      37 a 46                           39 a 54 %
  • VCM *1:           82 a 96                           83 a 98 fl
  • HCM *2:           28 a 32                           28 a 32 pg
  • CHCM *3:         31 a 35                           31 a 35 %
  • RDW *4:          11 a 14                            11 a 14 %
  • Plaquetas:        150 a 400                        150 a 400 x10^3/µl

 

  • Monóxido de carbono: Menos de 5% da hemoglobina total
  • Volume sanguíneo: 8,5 - 9,1% do peso corpóreo
  • PCR (Proteína C-reativa) *5: 0,4 a 0,5 mg/dL

 

** µl = microlitro de sangue

*1) VCM - O volume corpuscular médio: é a média dos volumes das hemácias.

A interpretação dos valores do VCM leva ao diagnóstico do tipo de anemia, classificando-as em:

  • Anemia Microcítica - VCM menor que 80 fl
  • Anemia Normocítica - VCM entre 80 e 100 fl
  • Anemia Macrocítica - VCM maior que 100 fl

*2) HCM - Hemoglobina corpuscular média é a quantidade de hemoglobina (hb) presente nas hemácias. HCM = (Hemoglobina* 10)/Nº de hemácias

*3) CHCM - Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média. CHCM = HCM/VCM

*4) RDW - Red Cell Distribution Width é um índice que indica a anisocitose (variação de tamanho) de hemácias.

*5) PCR- Proteína C-Reativa: é uma proteína produzida pelo fígado em resposta às citocinas, e é responsável por amplificar
a resposta imune, aumentando a lesão tecidual. É considerada um importante marcador para a inflamação.

 

LEUCOGRAMA:

  • Leucócitos: 4 a 10 x 10^3/µl // 5.000-10.000 por 1 mm³ 
  • Diferencial
    • Neutrófilos bastonados (neutrófilos jovens) - 2-6%
    • Neutrófilos segmentados (maduros) - 60-70%
    • Neutrófilos totais: 40 a 80% // 1800 - 8000/mm3
    • Eosinófilos : 1-4%
    • Basófilo : 0-1%
    • Monócito: 2-8%
    • Linfócitos : 25-40%

 

  • Sódio: 135 - 145 mmol/L
  • Potássio: 3,5 - 5,5 mmol/L
  • Cloreto: 98 - 106 mEq/L
  • Cálcio: 8,5-10,5 mg/dL (discretamente mais elevado em crianças)
  • Ferro: 60 - 160 µg/dL (mais elevado em homens)
  • Capacidade de ligação do ferro: 250 - 460 µg/dL

 

  • Uréia: 16 - 40 mg/dL
  • Ácido Úrico: 2,5 - 7,4 mg/dL
  • Creatinina: 0,6 - 1,2 mg/dL
  • Creatina cinase (CK ou CPK):
    • Homem: 38-174 unidades/L
    • Mulher: 96-140 unidades/L
  • Osmolaridade (OSM) Sérica Efetiva: 285 - 300 mOsm/KgH2O
  • OSM Urinária Efetiva: 50 - 1400 mOsm/KgH2O
  • Atividade de renina (plasma): 0,51 - 2,64 ng/mL/h (deitado)
  • Aldosterona (plasma): 01 - 16 ng/dL (deitado)
  • Cortisol (plasma): 10 - 90mcg/dL
  • Metanefrina (urina): < 0,30mg/g (metanefrina/creat)
  • Clearance creatinina: > 90 ml/min/1,73m2
  • Sódio (urina): Variável (mmol/L)
  • Potássio (urina): Variável (mmol/L)
  • Microalbuminúria < 30mg/24h

 

  • Glicose:
    • Jejum: 70 - 110 mg/dL  (mín. 8h de jejum)
    • 2h após (dextrosol) ingestão de glicose: < ou = 140 mg/dL
      • 140 à 200mg/dl = intolerância à glicose
      • > 200mg/dl = DM

 

  • Lactato (ácido lático) Venoso: 4,5 - 19,8 mg/dL
  • Lactato (ácido lático) Arterial: 4,5 - 14,4 mg/dL
  • Desidrogenase lática: 50-150 unidades/L

 

  • Colesterol TOTAL:
    • Menos de 29 anos: < 200 mg %
    • 30 a 39 anos: < 225 mg %
    • 40 a 49 anos: < 245 mg %
    • > 50 anos: < 265 mg %
  • HDL:
    • Homens: 30 a 70 mg %
    • Mulheres: 30 a 90 mg %
  • LDL:
    • 50 a 190 mg % (homens e mulheres)

 

Os riscos de doença cardiovascular relacionados aos índices dos níveis de lipídios no sangue são:


Colesterol < que 200 mg % e HDL Colesterol > que 34 mg %:

Se não houver outros fatores de risco, a chance de doença cardiovascular é relativamente pequena. Essa pessoa deve repetir os exames a cada 5 anos e deverá seguir as recomendações para prevenir as doenças cardiovasculares.


Colesterol < que 200 mg % e HDL Colesterol > que 35 mg %.

Primeiro, deve verificar o LDL Colesterol e falar com o seu médico sobre qual a conduta a seguir. Segundo, controlar os outros fatores de risco e terceiro, aumentar a sua atividade física.


Colesterol entre 200 e 239 mg % e HDL Colesterol > que 34 mg % e menos do que 2 fatores de risco.

Essa situação pode duplicar as chances de ter doença cardiovascular. Os incluídos nesse grupo devem primeiro corrigir os outros fatores de risco; segundo, controlar o colesterol a cada dois anos e terceiro, basicamente, procurar modificar a sua dieta e aumentar sua atividade física. Nem todas as pessoas que têm esses níveis estão realmente ameaçadas de doença cardiovascular. Fale com o seu médico a respeito disso.


Colesterol total de 200 a 239 mg %, HDL Colesterol < que 35 mg % e mais do que 2 fatores de risco.

Nesse caso a pessoa pode ter uma chance dobrada de doença cardiovascular assim como as pessoas com menos de 200 mg %. Deverá verificar o LDL Colesterol e falar com o seu médico, que o orientará sobre os controles e as medidas a seguir. Também deverá controlar os outros fatores de risco, corrigir a dieta e aumentar a atividade física.


Colesterol acima de 240 mg %.

O risco de doença cardiovascular é grande e maior ainda, se tiver outros fatores de risco. Deverá verificar o LDL Colesterol e mostrar ao seu médico que vai interpretar os exames. O seu médico irá orientá-lo para reduzir esse e os outros fatores de risco.

 

Fontes:

[HTML] ABC da Saúde: O Colesterol

[HTML] Caso clínico: Sociedade Brasileira de Nefrologia – SBN

[HTML] IOH - Imuno/Hematologia - Dr. Manoel Carlos de Mello Motta Junior.

[HTML] Manual Merk - Apêndice II- Exames Laboratoriais e de Diagnóstico Comuns

[PDF] WEIS, Luciana e cols. O papel da Proteína C Reativa (PCR) na detecção precoce de infecção sistêmica em fumantes - Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 51 (2): 128-131, abr.-jun. 2007.

[HTML] Portal do Coração - Glicemia de Jejum

[HTML] Valores de referência do Laboratório de Patologia Clínica do Hospital Mater Dei

[HTML] Wikipedia (vide referências) – Hemograma

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