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quinta-feira, 30 de outubro de 2014
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Tosse Cinética
É uma técnica de facilitação de tosse voluntária.
Objetivo:
Efetivar o mecanismo da tosse, para que se obtenha uma adequada eliminação das secreções retidas e evitar assim complicações bronco pulmonares.
Indicações:
Doenças hipersecretivas, Pós-operatórios.
Contra-Indicações:
Hemorragias, principalmente digestiva e pulmonar;
Fístulas broncopleurais;
Paciente desorientado e inconsciente;
Presença de sutura com risco de evisceração;
Pressão intracraniana aumentada.
Material Necessário:
Lenço descartável ou compressas.
Orientação ao paciente pré-procedimento:
*Esclarecer a importância do procedimento objetivando profilaxia de complicações pulmonares.
*Explicar como será feita, pois necessita da colaboração do paciente.
*Esclarecer, conscientizar o paciente que esse procedimento será repetido quando necessário, mesmo quando a dor estiver presente no caso, por exemplo, de pós-operatório.
Descrição do Procedimento:
Descrevemos as diferentes modalidades:
A)TOSSE TÉCNICA:
Inicialmente o fisioterapeuta deve usar o comando verbal adequado, possibilitando que o paciente aprenda a técnica corretamente, para que a mesma seja efetuada com eficácia.
O paciente deverá realizar lentamente a inspiração, prévia ao ato tossígeo usando o padrão diafragmático associado ao padrão intercostal.
Em seguida realiza uma breve apnéia pós-inspiratória.
Logo em seguida, efetuar uma brusca e curta respiração (tossir).
B)HUFFING OU HUFF:
Paciente inspira suave e profundamente usando o padrão diafragmático, associado ao padrão intercostal expandindo a região costo-basal.
Em seguida breve apnéia pós-inspiratória de mais ou menos 03 seg.
Em seguida faz uma expiração profunda descontraída com a boca aberta, utilizando a sua musculatura abdominal, se possível com a compressão manual sobre o abdômen.
C)TOSSE EM 03 TEMPOS:
Tosse deverá ser rápida, consecutiva em 03 tempos, sendo o último tempo expiratório longo, tal qual o Huffing, retirando a musculatura abdominal, e elevando o diafragma abdominal.
D)TOSSE TÉCNICA COM O USO DE SMI (Sustentação Máxima Inspiratória):
É o uso da SMI com a tosse técnica já descrita.
A sustentação máxima de inspiração visa aproveitar a inspiração ativa profunda sustentada por um intervalo de tempo pré-determinado, no ganho de uma tosse bem mais eficaz e produtiva.
Orientação ao Paciente e/ou Familiar Pós-Procedimento:
Se sentir vontade de tossir, deve proceder da maneira que foi orientado.
Pontos Críticos e Riscos:
Dispnéia, ansiedade, vertigem, sentir dor nos casos de pós-operatório e dificuldade na compreensão e/ou execução da técnica.
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FONTE: Texto disponível no site Concurso e Fisioterapia, retirado em 15/10/2014.
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FONTE: Texto disponível no site Concurso e Fisioterapia, retirado em 15/10/2014.
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