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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Exercícios físicos podem acelerar recuperação de pacientes na UTI


EXERCÍCIOS FÍSICOS PODEM ACELERAR A RECUPERAÇÃO DE PACIENTES NA UTI - (Matéria do Programa Bem Estar)"Fazer exercícios...
Posted by Fisiotur on Segunda, 6 de julho de 2015

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Cuidado com paciente de UTI em ventilação mecânica pode mudar(*)


Um estudo brasileiro publicado no The New England Journal of Medicine deverá mudar em todo o mundo o tratamento de portadores da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), que causa insuficiência respiratória e requer o uso de ventiladores mecânicos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Após analisar dados de 3.562 participantes de nove diferentes estudos, um grupo de pesquisadores do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor-HC-FMUSP) concluiu que o parâmetro mais importante para proteger o pulmão de pacientes nessas condições e aumentar as taxas de sobrevivência é a chamada pressão motriz ou pressão de distensão pulmonar, que corresponde à variação entre a pressão atingida na inspiração e a observada na expiração.

Pesquisa feita no Incor-USP e publicada no The New England Journal of Medicine aponta como medida pode reduzir a mortalidade de portadores da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (Ilust.:Wikimedia)
“Quanto maior for o valor da pressão motriz, maior é o risco, sendo que o limite aceitável seria por volta de 15 centímetros de água (cmH2O). Antes se acreditava que o mais importante era manter a pressão máxima (atingida ao final da inspiração) abaixo de 30 cmH2O, mas mostramos que isso não é importante”, afirmou Marcelo Amato, supervisor da UTI-Respiratória do InCor e coordenador da pesquisa apoiada pela FAPESP.

A SDRA é caracterizada por uma inflamação no pulmão que favorece o acúmulo de líquidos e resulta em um quadro de insuficiência respiratória. Esse tipo de complicação é comum após casos graves de pneumonia, infecções abdominais e gripes fortes, como a causada pelo vírus H1N1 (gripe suína). Também costuma afetar vítimas de traumatismo, afogamento e incêndio, quando há inalação de grandes quantidades de fumaça.

“O grande problema é que o equipamento de ventilação mecânica machuca ainda mais o pulmão e, assim, tem início um ciclo vicioso no qual o paciente depende cada vez mais do ventilador e a máquina pode agravar cada vez mais o quadro respiratório”, explicou Amato.

De acordo com o pesquisador, o dano está relacionado principalmente a dois fatores: a alta concentração de oxigênio inalada (necessária para manter o paciente vivo) e o excesso de energia e pressão com que o ar é jogado dentro do pulmão pelo equipamento.

“Sabemos hoje que foi essa a causa da morte do presidente Tancredo Neves, por exemplo. Ele foi operado para retirar um tumor do intestino, acabou desenvolvendo sepse abdominal e, depois, a SDRA. Acabou morrendo de insuficiência respiratória porque o tratamento padrão na época era agressivo ao pulmão”, contou Amato.

Mudança de paradigma

O uso de princípios da fisiologia pulmonar para desenvolver estratégias protetoras de ventilação mecânica é uma linha de pesquisa da UTI-Respiratória do InCor que vem sendo desenvolvida desde o final dos anos 1980.

Em um estudo publicado em 1998, também no The New England Journal of Medicine, o grupo demonstrou que era possível reduzir a mortalidade entre portadores de SDRA de 70% para 40% adotando uma estratégia personalizada de ventilação.

De acordo com o estudo, muitas vidas seriam salvas caso fosses ajustados de acordo com o perfil de cada paciente, parâmetros como volume corrente (quantidade de ar que entra em cada respiração), pressão mínima e pressão máxima do ventilador.

Segundo Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, professor de Pneumologia da FMUSP e coautor dos estudos, esse protocolo de tratamento mudou a ventilação mecânica no Brasil e no mundo.

“Até então, nenhuma medida havia proporcionado uma redução tão drástica de mortalidade na área de medicina intensiva e isso levantou a suspeita de que os dados não estivessem corretos. Uma série de estudos foi então realizada para confirmar os achados”, contou Amato.

Dados de nove desses estudos subsequentes, de países como Estados Unidos, Canadá e França, foram selecionados para integrar a análise coordenada por Amato.

“Entramos em contato com cada um dos pesquisadores principais e levantamos todo o banco de dados de cada um dos estudos. Dessa forma, tivemos acesso às informações completas de todos os 3.562 pacientes”, contou o pesquisador.

Por um método estatístico conhecido como análise de mediação, o grupo investigou entre as diversas variáveis que poderiam estar implicadas na mortalidade de pacientes com SDRA – entre elas pressão máxima, pressão mínima, pressão média, volume corrente e frequência respiratória – qual estaria mais próxima de ser um agente causal de morte.

“Alguns estudos experimentais realizados no Laboratório de Investigação Médica – Pneumologia Experimental, da Faculdade de Medicina da USP, sugeriam que a pressão motriz seria o mediador. Esses estudos nos ajudaram a formular a hipótese”, contou Amato.

Na avaliação do pesquisador, a descoberta deve ter grande implicação prática no cuidado de pacientes com SDRA e “deve evitar muitas decisões erradas à beira de um leito de UTI”.

“Muitas vezes o médico observa que a pressão máxima está passando do limite clássico de 30cmH20 e acha que precisa tomar uma atitude com urgência, quando na verdade a pressão motriz está em valores razoáveis e ele não precisaria fazer nada. Ou, ainda é mais comum, o médico fica tranquilo porque a pressão máxima está abaixo de 30 cmH20 e não toma nenhuma atitude mesmo que a pressão motriz esteja alta, o que é perigosíssimo”, comentou Amato.
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Post de Ítalo Leite no site Sala de Enfermagem. Retirado em 25/05/2015.

O artigo Driving Pressure and Survival in the Acute Respiratory Distress Syndrome (doi: 10.1056/NEJMsa1410639), pode ser lido por assinantes da revista clicando aqui.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Fisioterapia respiratória ajuda o bebê a respirar melhor(*)

(Por Daniele Zebini)


A alternativa facilita a eliminação da secreção causada pelas doenças de inverno.

Se você tem um filho com menos de três anos, provavelmente já enfrentou dificuldades para eliminar a secreção que se forma com as doenças respiratórias, tão comuns nesta época do ano. Em muitos casos, apenas a limpeza com soro fisiológico e inalação já resolvem. Mas há quadros em que a secreção se acumula e acaba obstruindo as vias aéreas e, consequentemente, dificultando a respiração das crianças. 

Para estes casos, a fisioterapia respiratória pode ser uma grande aliada. Nunca ouviu falar? Não se culpe. A maioria dos pais desconhece este segmento milagroso da fisioterapia. “Quando indico a técnica no consultório, a grande maioria dos pais nunca ouviu falar. Mas, depois que conhecem o trabalho destes profissionais, aprovam em 100% dos casos”, afirma Marcelo Reibscheid, pediatra da UTI Neonatal do Hospital São Luiz.

A indicação depende muito da linha do pediatra, mas de forma geral, a fisioterapia respiratória é recomendada para os quadros em que o bebê ou a criança apresente algum tipo de desconforto respiratório, normalmente causado por infecções como bronquiolites e pneumonias, ou mesmo uma gripe mais forte, que ocasiona um acúmulo de secreção que a criança normalmente não consegue eliminar sozinha. 

“Por meio de exercícios respiratórios e manobras de desobstrução brônquicas o fisioterapeuta facilita a entrada do ar, melhora a oxigenação e a eliminação das secreções. São exercícios realizados pelas mãos do especialista ou por meio de aparelhos vibratórios que auxiliam na drenagem das secreções e sua posterior eliminação”, explica Juliana Martins Pardal, especialista em Fisioterapia Pediátrica pelo Instituto da Criança HC/FMUSP.

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(*)Matéria publicada no site da Revista Crescer em 22/07/2014, e reproduzida nesta página em 12/05/2015.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Estratégias Protetoras em Ventilação Mecânica

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Fisioterapia Uroginecológica


Dra Mônica Lopes atua na área da fisioterapia uroginecológica, coloproctológica e obstétrica, tratando e prevenindo as alterações da musculatura perineal . Para as mulheres, a fisioterapia é de suma importância na prevenção dos prolapsos (queda de órgãos), da incontinência urinária e fecal, e até em algumas disfunções sexuais , além de possuir papel relevante no pré e pós parto e em determinadas cirurgias ginecológicas. Para os homens, trata das alterações miccionais advindas principalmente das cirurgias prostáticas.

Abaixo, saiba um pouco mais sobre o períneo (ou assoalho pélvico) e suas alterações:

O que é Períneo ou assoalho pélvico?

A palavra períneo (músculos do assoalho pélvico) advém do grego e significa “o espaço entre o ânus e o escroto”. Apesar de ser uma palavra masculina, muitos homens acreditam que só as mulheres possuem períneo, devido à sua correlação com o parto, porém essa musculatura possui importante funções para ambos os sexos, tanto no apoio da vísceras, na continência urinária e fecal, e também na função sexual. Suas alterações incluem a hipotonia (flacidez), as alterações em sua inervação e a hipertonia (rigidez). A fisioterapia objetiva normalizar o tônus desses músculos para devolver, prevenir ou aprimorar a função envolvida com sua alteração, seja ela, miccional, fecal, estrutural ou sexual.

Incontinência Urinária:

A Sociedade Internacional de Continência define IU como qualquer perda involuntária de urina. Ambos os sexos podem sofrer com a incontinência urinária, sendo sua maior prevalência em mulheres.

Atribui-se essa prevalência ao fato de a mulher apresentar, além da uretra, duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal, o que lhes confere maior fragilidade em relação ao assoalho pélvico masculino.

Dentre as causas estão:

• Gravidez e parto;
• Obesidade;
• Doenças que comprimem a bexiga;
• Tosse crônica;
• Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;
• Tumores malignos como câncer de próstata no homem;
• Tumores benignos como aumento da próstata no homem;
• Quadros pulmonares obstrutivos que geram aumento da pressão intra-abdominal;
• Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade de urinar;
• Procedimentos cirúrgicos ou radioterapia que lesem os nervos do esfíncter masculino.

Incontinência Fecal:

Incontinência fecal é um distúrbio que compromete muito a qualidade de vida de inúmeros homens e mulheres e é definida como a incapacidade de controlar a eliminação das fezes.

As causas da IF são:

• Cirurgias no períneo;
• Traumas;
• Cirurgias para tratamento de câncer;
• AVC;
• Esclerose múltipla;
• Diabetes;
• Envelhecimento.

Prolapso (queda de bexiga, útero ou reto):

Não é tão difícil já ter ouvido alguma mulher se queixando de “bexiga caída”, uma expressão popular do prolapso.

O prolapso é definido como queda ou deslocamento de um órgão de seu lugar normal, em extensão variável, por insuficiência de seus meios de fixação. Na região pélvica pode ocorrer prolapso da bexiga (cistocele), do útero (histerocele) e do reto (retocele). Sua prevalência é variável, podendo chegar a 40%.²

Vários são os fatores de risco dos prolapsos, como:

• Pariedade: A chance do aparecimento de algum grau de prolapso aumenta com mais de um parto vaginal.

• Idade: Com aumento da idade ocorrem alterações do colágeno que podem levar a deficiência na sustentação dos órgãos pélvicos.

• Menopausa e pós-menopausa (devido a deficiência estrogênica).

• Fraqueza dos músculos perineais.

Os músculos perineais auxiliados pelos ligamentos são responsáveis pela sustentação dos órgãos pélvicos.

Disfunções Sexuais Femininas:

O prazer feminino ainda possui muitos mistérios. Enquanto o homem conta com tratamentos eficazes para a disfunção erétil, a mulher sonha com a pílula do prazer.

Segundo o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro (EVSB), realizado por Abdo et al.(2004) , no qual foram entrevistadas 3148 mulheres 50,9% referiram alguma disfunção sexual que culmina, muitas vezes, na dificuldade em atingir o orgasmo ou na própria ausência dele.

A maioria das disfunções sexuais é secundária a conflitos psicossociais. Entretanto, fatores orgânicos são muitas vezes subjugados e, portanto, muitas destas pacientes provavelmente perderiam um grande aliado na terapêutica adequada.

As causas orgânicas normalmente se traduzem por afecções ginecológicas, redução sintomática das taxas hormonais e o inadequado comportamento da musculatura perineal. Além disso, em muitos casos as alterações psicossociais e orgânicas poderão estar associadas.

O conceito de fisioterapia uroginecológica se traduz pelo reconhecimento das disfunções relacionadas a estes músculos perineais ou do assoalho pélvico, seguida do tratamento através de exercícios de fortalecimento e coordenação com auxílio de equipamentos tais como biofeedback, eletroestimulador, cones e até mesmo “ben-wa” (utilizadas no pompoarismo).

O tratamento fisioterapêutico proporcionará a estas mulheres uma conscientização da musculatura envolvida na atividade sexual, proporcionando com isso uma intensificação do prazer, facilitando a obtenção do seu orgasmo e, por conseguinte, gerando enorme satisfação ao seu parceiro, além de auxiliá-la na prevenção dos indesejáveis sintomas de incontinência urinária e fecal.

Alterações Miccionais no HOMEM:

O homem, diferentemente da mulher, possui menos causas para desenvolver incontinência urinária. Quando isso ocorre, geralmente está associado a alterações na próstata, como seu aumento ou, em alguns casos, no aparecimento de tumor.

Outras causas para os distúrbios miccionais masculinos são as bexigas hiperativas idiopáticas (bexiga que se contrai na fase que deveria estar relaxada), algumas doenças neurológicas (como Parkinson, Diabetes, esclerose múltipla…) e traumatismos como nas lesões medulares.

As indicações para tratamento fisioterapêutico são para aqueles que possuem incontinência urinária pós-prostatectomia (retirada da próstata). A prevalência de incontinência urinária pós-prostatectomia varia de 6 a 69%, dependendo do método utilizado para medir a incontinência e a habilidade do cirurgião.

O tratamento é indolor e possui altas taxas de sucesso!


INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA

• Incontinência Urinária De Esforço
• Incontinência Mista
• Urgência Miccional
• Incontinência De Urgência
• Iu Masculina (Pós-Prostatectomia Ou RTU)
• Preparação Da Mulher Para O Parto
• Incontinência Do Pós- Parto
• Disfunção Sexual Feminina (DSF)
• Pré E Pós-Operatórios De Cirurgias Ginecológicas
• Incontinência Fecal

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Texto retirado da página da Clinica Salutaire em 21/11/2014.

Fisioterapia Hospitalar: quebrando paradigmas

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Cigarro X Saúde Musculoesquelética


As lesões pulmonares e cardiovasculares provocadas pelo cigarro são amplamente divulgadas e conhecidas, porém, as lesões ortopédicas do cigarro são raramente discutidas e, por isso, seguem desconhecidas pelo público em geral. O objetivo dessa entrevista é chamar a atenção dos fumantes ativos e passivos para os riscos do desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas relacionadas ao cigarro.

O cigarro provoca lesões nos ossos e articulações?

Sim, temos diversos trabalhos científicos na literatura que descrevem essas lesões. 

Quais estruturas são lesadas pelo cigarro?

A cigarro está relacionado ao desenvolvimento de osteoporose. Além disso, leva ao retardo da consolidação óssea, à pseudartrose na fratura, e age diretamente na obstrução da microcirculação dos tendões. A lesão na microcirculação leva à ruptura e à dificuldade de cicatrização dos ligamentos e tendões. Há trabalhos publicados que mostram essa associação no desenvolvimento das lesões do manguito rotador, ou seja, quem fuma tem maior chance de desenvolver rupturas do manguito rotador e pior prognóstico após a ruptura desses tendões.  

Pacientes com fratura podem fumar?

Não, o cigarro é terminantemente proibido durante o processo de cicatrização da fratura. Quando um fumante quebra um osso, não temos como interferir nas lesões causadas na microcirulação durante todos os anos em que o paciente fumou, porém, podemos orientá-lo a parar de fumar durante o período de consolidação óssea. 

O que ocorre se o fumante com fratura não quiser parar de fumar?

Se estou tratando um paciente com fratura e ele necessitará de cirurgia, a conduta é simples: ou ele para de fumar ou troca de médico. Não realizo osteossíntese em pacientes fumantes que irão permanecer fumando no pós operatório. 

Quais o riscos do paciente fumante que tem uma fratura?

O paciente fumante evolui com aumento do tempo para colar uma fratura e, algumas vezes, a fratura simplesmente não cola. Desenvolve o que é denominado pseudartrose (falsa articulação), e o membro começa a fazer movimentos anormais no local fraturado. 

Porque o fumo está relacionado a tendinopatia do manguito rotador?

O fumo ativo, e também o fumo passivo, levam a alterações da microcirculação sanguínea, elevando a incidência de inflamações e dificultando a cicatrização dos tecidos tendinosos. 

Como está provado que o cigarro causa danos aos ossos, articulações e tendões?

O estudo sobre os malefícios do fumo, e particularmente do cigarro, é feito por meio de estudos observacionais na população fumante. Exemplo: O câncer de Pulmão apresenta uma incidência muito maior em pacientes fumantes. Nem todos os fumantes irão desenvolver câncer de pulmão, porém a incidência de câncer é 20 vezes mais frequente nos fumantes quando comparado com a população em geral. Estudos semelhantes são feitos com patologias ortopédicas, e observa-se que os pacientes  fumantes apresentam maior dificuldade de cicatrização tecidual, defeito na microcirculação. Observa-se também que o cigarro é um coadjuvante no desenvolvimento da osteoporose. 

De que maneira o fumo atrapalha a cirurgia ortopédica?

Quando operamos um paciente, reconstruímos seus tecidos, colocamos os ossos no lugar (quando realizamos uma osteossíntese) e costuramos os tendões e ligamentos. Ao final da cirurgia, inicia-se o processo de cicatrização dos tecidos. Tanto os tecidos reparados quando os produzidos pela incisão cirúrgica feita para se chegar até as estruturas lesadas deverão cicatrizar-se adequadamente. O cigarro atrapalha esta cicatrização, portanto, atrapalha diretamente o prognóstico da cirurgia. 

Como ocorrem as lesões provocadas pelo cigarro nos tecidos ósseos e tendinosos?

O mecanismo é o dano a microcirculação. Um tecido com menor aporte sanguíneo devido a problemas na microcirculação tem maior dificuldade de lidar com as reações pós operatórias. 

Exemplo: 

Imagine que os pequenos vasos estejam um pouco entupidos. Nessa situação, o tecido recebe menos sangue, e o sangue é o carreador de oxigênio que nutre as células. Com pouco oxigênio, as células ficam fracas e têm dificuldade para lutar contra bactérias geradoras de infeção.
O sangue também leva as células de defesa (glóbulos brancos) até os tecidos inflamados. Se chega menos sangue, há também menos células de defesa, e maior possibilidade de infecção. 

O sangue nutre os tecidos, tecidos com pouco sangue se deterioram e tecido morto é caldo de cultura para bactéria, o que também leva à infecção. 

Tecidos com pouco sangue têm dificuldade de produzirem novas células, o que significa retardo ou não cicatrização dos tecidos, pseudartrose e rupturas tendinosas.

Para piorar a situação, o fumo atrapalha o metabolismo do cálcio e os pacientes, levando a uma maior incidência de osteoporose. 

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Ortopedista, Traumatologia e Medicina do Esporte
Botafogo, Rio de Janeiro, RJ
atualizado em 20/04/2010

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Fisioterapia Oftálmica


A fisioterapia ocular ou oftálmica tem o objetivo de reeducar os movimentos dos olhos, que são realizados por seis pares de músculos extrínsecos e que recebe estímulo neurológico de três pares de nervos cranianos. Qualquer disfunção visual sensorial ou motora poderá acarretar um distúrbio oculomotor, podendo o indivíduo apresentar patologias com características e sintomas de:

Insuficiências de Convergência – IC(1):

o Visão borrada, Cansaço visual e dificuldade nas leituras.
o Sonolência nas leituras, bem como troca de linhas;
o Cefaléia na região frontal e/ou temporal;
o Irritação e hiperemia na conjutiva;
o Dores periorbitárias, nos olhos e peso nas pálpebras;
o Distúrbios posturais

Estrabismos transitórios(2):

o Paresias e paralisias oculomotoras;
o Dupla imagem e limitações em alguns movimentos dos olhos;
o Desequilíbrio postural e torcicolo (tipo PVC: posição viciosa de cabeça);

Estrabismo congênitos(3): desalinhamento dos eixos oculares.

o Desvios em Adução – Esotropias
o Desvios em Abdução – Exotropias
o Desvios verticais – hiper e hipotropias




Para descobrir se o indivíduo apresenta qualquer disfunção nos músculos dos olhos, deve ser feita uma avaliação conhecida comoExame de Motiidade Ocular – EMO ou Teste Ortóptico – TO(4),que é solicitada durante um atendimento ambulatorial com o Oftalmologista, Neurologista, Pediatra ou ortodontista. Poucos são os Ortopedistas que solicitam este exame, porém é importante avaliar a oculomotricidade(5) na presença de um torcicolo, pois há grande diferença entre o torcicolo congênito(6) e o de causa ocular(7).

Baseado no diagnóstico final, após a avaliação oculomotora, o profissional de Fisioterapia, por meio da solicitação do oftalmologista, realizará o tratamento cabível à determinada situação.

Glossário:

1. Insuficiências de Convergência – IC: Dificuldade de levar os dois olhos simetricamente em direção do dorso do nariz para posicioná-los com o objetivo de fixar um objeto ou para leitura.

2. Estrabismos transitórios: desalinhamento dos eixos oculares de aparecimento súbito, podendo normalizar espontaneamente ou com tratamento fisioterapêutico.

3. Estrabismos congênitos: desalinhamento dos eixos oculares de nascença ou que aparecem nos primeiros anos de vida e que tem tratamento oftalmológico através de correção óptica ou cirúrgica.

4. EMO ou TO: exame que tem o objetivo de avaliar a simetria dos movimentos dos olhos e a capacidade de visão binocular fusional.

5. Oculomotricidade: Capacidade de promoção dos movimentos e de ajustamentos posicionais oculares para a variadíssima demanda visual, que requer coordenação de alta elaboração e precisão.

6. Torcicolo Congênito: deficiência ou limitação que reside no pescoço no funcionamento do músculo esternocleidomastóideo. Deve ser tratado com terapias ou cirurgias ortopédicas.

7. Torcicolo de causa ocular – PVC (posição viciosa de cabeça): deficiência ou limitação no funcionamento de músculos extrínsecos dos olhos, que leva o indivíduo a usar erradamente os músculos da região cervical, para captar melhor as imagens que devem ser recebidas pelos dois olhos. Deve ser tratado com procedimentos oftalmológicos.

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FONTE: Blog Fisioterapia Ocular. Post publicado pelas fisioterapeutas Aline Melo e Ângela Dias.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Tosse Cinética


Definição:

É uma técnica de facilitação de tosse voluntária.

Objetivo:

Efetivar o mecanismo da tosse, para que se obtenha uma adequada eliminação das secreções retidas e evitar assim complicações bronco pulmonares.

Indicações:

Doenças hipersecretivas, Pós-operatórios.

Contra-Indicações:

Hemorragias, principalmente digestiva e pulmonar;
Fístulas broncopleurais;
Paciente desorientado e inconsciente;
Presença de sutura com risco de evisceração;
Pressão intracraniana aumentada.

Material Necessário:

Lenço descartável ou compressas.

Orientação ao paciente pré-procedimento:

*Esclarecer a importância do procedimento objetivando profilaxia de complicações pulmonares. 
*Explicar como será feita, pois necessita da colaboração do paciente.
*Esclarecer, conscientizar o paciente que esse procedimento será repetido quando necessário, mesmo quando a dor estiver presente no caso, por exemplo, de pós-operatório.

Descrição do Procedimento:

Descrevemos as diferentes modalidades:

A)TOSSE TÉCNICA:

Inicialmente o fisioterapeuta deve usar o comando verbal adequado, possibilitando que o paciente aprenda a técnica corretamente, para que a mesma seja efetuada com eficácia.

O paciente deverá realizar lentamente a inspiração, prévia ao ato tossígeo usando o padrão diafragmático associado ao padrão intercostal.

Em seguida realiza uma breve apnéia pós-inspiratória.

Logo em seguida, efetuar uma brusca e curta respiração (tossir).

B)HUFFING OU HUFF:

Paciente inspira suave e profundamente usando o padrão diafragmático, associado ao padrão intercostal expandindo a região costo-basal.

Em seguida breve apnéia pós-inspiratória de mais ou menos 03 seg.

Em seguida faz uma expiração profunda descontraída com a boca aberta, utilizando a sua musculatura abdominal, se possível com a compressão manual sobre o abdômen.

C)TOSSE EM 03 TEMPOS:

Tosse deverá ser rápida, consecutiva em 03 tempos, sendo o último tempo expiratório longo, tal qual o Huffing, retirando a musculatura abdominal, e elevando o diafragma abdominal.

D)TOSSE TÉCNICA COM O USO DE SMI (Sustentação Máxima Inspiratória):

É o uso da SMI com a tosse técnica já descrita.

A sustentação máxima de inspiração visa aproveitar a inspiração ativa profunda sustentada por um intervalo de tempo pré-determinado, no ganho de uma tosse bem mais eficaz e produtiva.

Orientação ao Paciente e/ou Familiar Pós-Procedimento:

Se sentir vontade de tossir, deve proceder da maneira que foi orientado.

Pontos Críticos e Riscos:

Dispnéia, ansiedade, vertigem, sentir dor nos casos de pós-operatório e dificuldade na compreensão e/ou execução da técnica.

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FONTE: Texto disponível no site Concurso e Fisioterapia, retirado em 15/10/2014.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O que é costocondrite? ¹

A costocondrite é uma inflamação da cartilagem que liga as costelas ao esterno ou osso do peito. Ela causa dor e sensibilidade na parede torácica que se assemelham, freqüentemente, ao que a pessoa sente com um ataque do coração ou outros problemas cardíacos. 

Em geral, a costocondrite não tem causa aparente e passa sozinha. O tratamento é direcionado a diminuir a dor enquanto o paciente espera o problema resolver-se. 


Quais são os sintomas da costocondrite? 

• Dor e sensibilidade na parede torácica, que podem tanto ser agudas como brandas e incômodas. 

• Dor que muitas vezes se manifesta no lado esquerdo do esterno, embora possa ocorrer em qualquer um dos lados do tórax. 

• Dor ao inspirar na respiração profunda. 

• Dor ao tossir. 

• Dificuldade de respirar. 


Quais são algumas das causas da costocondrite? 

Na maioria dos casos, a causa da costocondrite é desconhecida. Entretanto, há ocasiões em que existe claramente uma causa. Eis alguns exemplos: 

• Lesão – Um golpe no peito (ou sobrecarga muscular causada por alguma alguma atividade física); 

• Infecção – É possível uma infecção se desenvolver na articulação esternocostal, causando dor; 

• Fibromialgia – A costocondrite pode ser um sintoma de fibromialgia, a qual é uma enfermidade que causa dor muscular e uma sensação contínua de cansaço. 


Como o médico diagnosticará a costocondrite? 

O médico fará um levantamento do seu histórico de saúde, lhe perguntará sobre os seus sintomas e realizará um exame médico. Possivelmente, apalpará a extensão do esterno à procura de áreas sensíveis ou inchadas. 

Essa enfermidade não pode ser visualizada por radiografia; contudo, talvez o médico solicite alguns exames diagnósticos a fim de eliminar outras causas da dor, tais como doenças cardíacas ou problemas gastroinstestinais. 


Como é tratada a costocondrite? 

A costocondrite geralmente passa sozinha em uma ou duas semanas. Para que você se sinta mais confortável, pode ser que o médico lhe recomende tomar: 

• Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, conhecidos pela sigla AINEs (NSAIDs, em inglês) – tais como ibuprofeno (Advil, Motrin) ou naproxeno (Aleve); 

• Relaxantes musculares – ajudam a diminuir a dor. 

Os medicamentos de ambas essas classes podem ser irritantes ao estômago e devem ser ingeridos junto com as refeições. 

Existem, ainda, medidas de auto-cuidados que você pode tomar para melhorar o seu nível de conforto. Algumas delas são: 

• Repousar bastante e evitar atividades que fazem a dor piorar; 
• Praticar exercícios físicos leves, tais como caminhar ou nadar, para melhorar o seu humor e manter o seu corpo saudável. Porém, não exagere no exercício e pare se a dor aumentar ao praticá-lo. 
• Pode ser que o seu médico sugira a aplicação de uma compressa térmica na região dolorida várias vezes por dia. Mantenha o ajuste da compressa térmica no nível baixo para evitar queimaduras. 


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  1. Texto retirado da Folha de Informação aos Pacientes do Danbury Hospital
  2. Fonte: American Academy of Family Physicians através do site www.familydoctor.org. The Mayo Foundation for Medical Education and Research através do site www.mayoclinic.com

segunda-feira, 17 de março de 2014

Sindrome da Banda Ilio-Tibial (Síndrome do Corredor)

(Por Charlotte Cazaban)


A Síndrome da Banda Ilio-Tibial, também designada “síndrome do corredor”, trata-se de um conjunto de sinais e sintomas ao nível da Banda Ilio-Tibial. Essa estrutura fibrosa, corresponde ao tendão que surge dos músculos grande glúteo e tensor da fáscia lata e insere-se numa região óssea designada por tubérculo de Gerdy, situada na parte externa da tíbia. Durante 20 a 30º de flexão do joelho (sempre que o joelho dobra aproximadamente na amplitude de movimento normal do passo) esta estrutura tendinosa fricciona (passa por cima) do epicôndilo externo (proeminência óssea do fémur).

Lesões desportivas de sobrecarga provocada por múltiplos movimentos repetidos, particularmente no movimento de flexão/extensão do joelho, podem desencadear esta síndrome. Reconhece-se também que as suas causas podem ter várias origens, sendo que as mais aceitas são encurtamentos ou fraqueza de músculos específicos (ex. tensor da fáscia lata, médio glúteo, adutores entre outros) ou alterações anatômicas estruturais, como diferenças de comprimento entre os membros inferiores (pernas), varismo dos joelhos (pernas arqueadas) e pronação excessiva do pé (pé plano). Para além destas, são descritas outras causas, como o uso de calçado inadequado ou desgastado, treinos com alterações bruscas de intensidade e velocidade, e alterações sucessivas das superfícies de treino (ex. pisos planos para pisos inclinados).

O Síndrome da banda ílio-tibial atinge fundamentalmente atletas ou populações fisicamente ativas, predominantemente os corredores de curta ou longa distância, devido à sobrecarga causada pela grande repetição do movimento. Do ponto de vista científico, resultados de alguns estudos referem que durante uma corrida de curta duração a banda ílio-tibial move-se (fricciona) cerca de 90 vezes por minuto ou 22.000 vezes durante uma corrida de longa duração (ex. maratona). Além de ser muito frequente em corredores (seja qual for o nível competitivo), atualmente também se têm registado inúmeros casos em ciclistas de estrada ou de BTT.

Geralmente os sintomas (dor) são sentidos em nível do compartimento externo do joelho (parte de fora do joelho), podendo difundir-se (estender-se) ao longo da face externa da coxa (perna). A dor pode surgir mais ou menos 10 minutos após o inicio do treino, de acordo com a duração e/ou intensidade do mesmo, e em situações muito severas (de muita dor) obriga à paragem total. Em fases avançadas / crônicas os sintomas podem permanecer após o fim do do treino, em atividades como: descer ou subir escadas ou após períodos prolongados na posição de sentado. Em certos casos são descritas sensações de crepitação e de irritabilidade.

Qual é o tratamento?

- Recomenda-se repouso da atividade e a alteração, sempre que possível, das rotinas ou intensidade da corrida o treino de bicicleta (solicite ao seu fisioterapeuta várias sugestões).

- Programas de exercícios de alongamento e/ou de fortalecimento que visam a melhorar a dinâmica de músculos específicos e relevantes,

- Dependendo da identificação da causa dos seus sintomas, podem ser necessárias avaliações específicas da postura e comportamento mecânico do seu pé; alteração do calçado e pisos de treino.

- Aplicação de gelo e de alguns agentes físicos que visem à diminuição os seus sintomas podem também ser recursos necessários.

- Indicação de cirurgia é raro, mas em casos particulares pode representar uma alternativa.


A prevenção do aparecimento da síndrome da banda ílio-tibial é feita por meio da manutenção de um programa de alongamentos específicos, da frequente adequação do calçado utilizado e do ajuste dos níveis de treino.

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sábado, 7 de dezembro de 2013

Respiração adequada durante a atividade física


Todo mundo sabe que respirar pelo nariz geralmente é melhor porque o ar entra quente e úmido no pulmão, além de ser filtrado pelos cílios das narinas.

No entanto, durante a atividade física, o corpo precisa de uma ventilação maior, especialmente nos exercícios mais intensos e, por isso, a respiração precisa ser adequada, como explicaram o médico do esporte Gustavo Magliocca e o fisiologista do exercício Paulo Correia.

Como a necessidade de ventilação é maior durante o movimento, muitas vezes o nariz não é capaz de atendê-la sozinho - por isso, muita gente costuma abrir a boca para respirar e, de acordo com os médicos, isso é normal e não chega a trazer problema. Inclusive, a respiração também pela boca ao se exercitar é essencial para garantir conforto durante a atividade. Caso a pessoa não respire do jeito certo na hora do exercício, ela pode começar a sentir dor ou desconforto.

Na musculação, por exemplo, o correto é expirar no momento do esforço e inspirar no retorno, como explicou o fisiologista do exercício Paulo Correia.

Quando a pessoa expira, os músculos abdominais se contraem e garantem maior sustentação do corpo para a realização do movimento. Nesse caso, respirar do jeito errado ou ao contrário pode provocar dor e desconforto, além de desperdiçar o exercício.


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Já na corrida não existe uma regra para respirar. Muitas pessoas acreditam que é preciso inspirar pelo nariz e soltar pela boca, mas na verdade, isso varia de acordo com o ritmo do exercício.

No começo, por exemplo, a pessoa pode até conseguir respirar dessa maneira, mas quando o tempo passa, mesmo correndo na mesma velocidade, a intensidade do movimento aumenta e o corpo pede mais ventilação – nessa hora, a respiração pela boca se torna fundamental. Ficar preso a um modelo de respirar pode causar uma falta de coordenação e causar aquela dor lateral que muita gente reclama, além de cansar mais rápido.

Essa dor, segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, é provocada por uma espécie de câimbra do diafragma, causada pela maneira inadequada de respirar. Além de ficar preso a um modelo só respiração, outra causa dessa dor é conversar durante o exercício. Por isso, para evitar essa dor, a dica é não conversar e respeitar a necessidade do corpo.

Algumas pessoas costumam ainda usar expansores nasais, que são aqueles adesivos colados no nariz.

Segundo o fisiologista do exercício Paulo Correia, esses expansores facilitam a entrada de ar durante o exercício, o que aumenta o conforto na hora de se exercitar. Mas o especialista alerta que eles não melhoram o desempenho na corrida, apenas tornam mais fácil a execução da atividade.

Como queimar mais calorias na corrida?

Muita gente gosta de correr, mas não sabe a velocidade certa para perder peso. Um teste chamado de ergoespirométrico é capaz de avaliar o consumo de oxigênio no exercício, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin. O ideal, para perder gordura, é estar em um ritmo acima de 65% do consumo máximo de oxigênio e, através do teste, é possível saber qual a velocidade na esteira que atinge esse percentual.

Segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, quando a pessoa caminha ou corre em uma mesma velocidade, ela perde uma quantidade de calorias.

Porém, se ela alterna a velocidade e eleva os batimentos cardíacos em picos, ocorre um consumo maior de oxigênio não só durante, mas horas após o exercício, o que faz o metabolismo permanecer acelerado por mais tempo e, consequentemente, ajuda a queimar mais calorias por mais tempo. Por isso, dar alguns tiros durante a corrida ajuda a emagrecer mais rápido, como mostrou o especialista.

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Matéria publicada em: G1 - Bem-Estar


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